A confiança dos cabo-verdianos continuou a aumentar

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O indicador de confiança no consumidor, no segundo trimestre 2016, manteve a tendência ascendente dos últimos trimestres. A confiança dos cabo-verdianos continuou a aumentar, mantendo o mesmo nível relativamente ao idêntico período do ano 2015. Estes foram os resultados apresentados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), sobre o inquérito de Conjuntura no Consumidor. O indicador de confiança no consumidor, no 2º trimestre de 2016, manteve a tendência ascendente dos últimos trimestres e a confiança dos cabo-verdianos continuou a aumentar. “O indicador situa-se abaixo da média da série, mantendo no mesmo nível relativamente ao trimestre homólogo. Este resultado deveu-se à apreciação negativa sobre a situação financeira das famílias e à situação económica do país para os próximos 12 meses relativamente ao mesmo período do ano 2015”, lê- no documento. Os dados apontam que, no segundo trimestre de 2016, tanto a situação económica das famílias, como a situação económica do país, evoluiu negativamente relativamente ao trimestre homólogo. Conforme os inquiridos, tanto os preços de bens e serviços, como o desemprego no país, diminuíram face ao trimestre homólogo. Relativamente à poupança, os dados indicam que cerca de 83,6 por cento (%) dos inquiridos consideraram que com a actual situação económica do país, não será possível poupar dinheiro, tendo cerca de 10,5% dos inquiridos afirmado, por outro lado, ser possível poupar algum dinheiro com a actual situação económica do país. Comparativamente à situação futura do arquipélago, os dados mostram que para os próximos 12 meses, tanto a situação financeira das famílias, como a situação económica do país deverá evoluir negativamente, relativamente ao mesmo período do ano 2015. Segundo as famílias inquiridas, os preços de bens e serviços deverão diminuir quando comparado com o trimestre homólogo e o desemprego no país deverá diminuir face ao trimestre homólogo. No que concerne à intenção dos cabo-verdianos de comprar carro nos próximos 12 meses, o INE revelou que a maioria dos inquiridos afirma que não, certeza absoluta, ou seja, 94,0% dos inquiridos afirmam ter a certeza absoluta que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos. Em relação à intenção de comprar ou construir uma casa nos próximos 2 anos, a maioria dos inquiridos (80,1%) também é de opinião, de que não irá comprar, nem construir uma casa, contra 95,0% registado no período homólogo. Ainda de acordo com a mesma fonte, 4,2% afirmaram que sim, certeza absoluta, irão construir ou comprar uma casa, 11,6% dos entrevistados são de opinião que provavelmente sim, irão construir ou comprar uma casa nos próximos 2 anos. Fonte: Inforpress