Assassinatos: 10 dúzias anuais

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120 assassinatos num ano?
Isto é… um a cada 3 dias..
Não há razão para matar outro humano,
Quem sabe isso, não precisa ser um messias!
Como pode haver tanta morte
Num pais com apenas meio milhão?
Ainda por cima temos a sorte,
de ninguém aqui morrer por falta de um pão!
Habituámos-nos desde muito cedo.
A ter na ponta da língua “Um ta matob”
Por isso é fácil, não ter medo
de apertar o dedo “E alguém ta ser enterrod”
Porquê que não há uma recompensa
Para quem denuncia quem faz “boca bedjo”?
Se fabricar armas compensa…
Como vamos estancar essa barbaridade imensa?
Um telemóvel “chocapic”
De apenas mil escudos
é suficiente para que a tua mulher viúva fique
E tu ires para a terra dos pés juntos!
Matar, matar, matar e matar!
É tão banal e já não vale nada!
É apenas a entrada para ir para o hotel descansar
Cadeia-hotel é o que temos… Uma palhaçada!
Para morrer basta estar vivo
Não precisas de nenhum outro imperativo.
Mas para Matar, a ignorância é preciso!
Para além de burrice e falta de juízo!
Só Faz guerra quem não sabe fazer amor
Podem perfeitamente mandar à merda
Mas não matem por favor!
A violência nunca é a opção certa!
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Vive uma criança em mim. Que não entende a Guerra, Que não quer o Planeta assim Mas tem esperança na Terra. Carrego comigo um menor,  Que não irá crescer nem envelhecer  Que quer um Mundo melhor  Mesmo sem o entender Tenho um ser Infantil  Que vive uma tristeza só  Mas vivendo as alegrias a mil  Do coração tira o nó Envelhecerei somente no B.I.  Se queres um ser tristonho  Não o busques aqui em mim  Outra solução te proponho Vivo como um menino  que não entende a desigualdade,  Carências no ensino  nem saúde na precariedade Sou quem não cresce...  Quem será sempre imaturo  Enriquecer... não me apetece  Tenho ética, mas não sou burro Não perderei a poesia  De viver inocente e feliz  Tudo o resto é maldade e porcaria  Que por aí se faz e se diz...