Rodolfo Nunez, vice-presidente da Binter, quando da sua recente visita à Cabo Verde este aproveitou para manter contactos com o Governo, clientes, instituições e funcionários da empresa da Canarias.
“Estamos encantados com a possibilidade de receber sócios, tanto público como privado, na nossa companhia e neste esforço que estamos a fazer nas comunicações em Cabo Verde”, anunciou o vice-presidente da Binter, Rodolfo Nunez.
“Queremos que a companhia faça parte da sociedade cabo-verdiana, onde viemos para ficar para sempre e pensamos que é uma boa ideia que as pessoas que formem a companhia sejam cabo-verdianas e que haja sócios cabo-verdianos”, prosseguiu.
O vice-presidente disse que ainda não há interessados cabo-verdianos em investir na companhia aérea canarina, mas vai avançando que será um “muito bom negócio”.
Quanto à percentagem que está disposta a pôr à disposição de cabo-verdianos, Rodolfo Nunez disse que ainda é cedo para avançar, garantindo que a Binter só vai tentar conservar a maioria do capital na empresa.
Os voos domésticos da Binter Cabo Verde arrancaram no dia 12 de novembro, com a inauguração da rota Santiago – São Vicente – Sal, dois anos depois de a empresa se ter instalado no país.
A companhia arrancou a operação com um avião, mas alguns dias depois começou a operar com um segundo aparelho.
Em janeiro está previsto chegar ao arquipélago um terceiro avião para aumentar as ligações entre as três ilhas principais (Santiago, São Vicente e Sal) e fazer também a ligação com as ilhas menores do Maio, São Nicolau e Fogo.
Até agora, os voos entre as várias ilhas cabo-verdianas eram assegurados em exclusivo pela empresa Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).
Fonte: Lusa






