Cabo Verde já tem a sua primeira Academia Olímpica, saída da assembleia constituinte formalizada nesta sexta-feira, dia 10 de Abril, na sede do Comité Olímpico Cabo-verdiano (COC).
Em declarações a Inforpress o presidente da Academia Olímpica, Emanuel Charles d’Oliveira, disse que as primeiras acções do órgão passam por uma organização interna, com vista a criação de um plano de trabalho virado para vários programas que incluem a instalação deste organismo, organização da primeira sessão e estratégias para o cumprimento do principal objectivo desta academia.
Enquanto não houver o espírito olímpico numa sociedade, explicou, dificilmente se pode tirar todos os benefícios do Comité Olímpico Internacional (COI) e do Olimpismo de uma forma geral.
A Academia Olímpica de Cabo Verde é uma entidade integrada no Comité Olímpico Cabo-verdiano, dotada de estrutura orgânica própria e autonomia na prossecução das actividades que lhe estão reservadas e rege-se pelo seu regulamento geral, pelos estatutos do COC, pela Carta Olímpica e pelos demais regulamentos específicos.
O objecto da academia olímpica é o estudo, a investigação e a divulgação dos ideais olímpicos, sobretudo entre os jovens, através da promoção e desenvolvimento de acções das mais diversas formas, bem como a definição e aplicação, na prática, de um quadro ético baseado nos princípios e valores defendidos na Carta Olímpica.
Nos termos estatutários, cabe ainda à Academia Olímpica a divulgação dos princípios do espírito desportivo entre todos os agentes desportivos e a promoção de acções que visem a sua observância nas competições desportivas e a consagração de actos exemplares de praticantes, clubes ou colectividades.
Ao presidir a cerimónia da assembleia constituinte desta academia, a presidente do Comité Olímpico Cabo-verdiano, Filomena Fortes, manifestou a sua satisfação por mais esta iniciativa, alegando que todos os atletas, bolseiros e que já participaram nos Jogos Olímpicos são estatutariamente membros de pleno direito deste órgão.
Integram o Conselho directivo da Academia Olímpica, sob a presidência de Monaya, a professora reformada Eduarda Vasconcelos, a promotora turística Mitza Indira Pereira, a socióloga e ex-atleta olímpica Wânia Monteiro, o clínico Emanuel Passos, o jurista Daniel David Soares e o jornalista Daniel Almeida.
A institucionalização da Académica Olímpica de Cabo Verde nasce depois do COC ter constituído nos últimos tempos a sua Comissão dos Atletas e Comissão de Imprensa.
Fonte: Inforpress