O Governo quer trabalhar um plano estratégico sobre a medicina tradicional junto com a China, envolvendo a questão da formação, legislação, segurança e comercialização em todo o mercado da CEDEAO e da comunidade onde o arquipélago está inserido.
Para o efeito, o ministro de saúde recebeu esta terça-feira uma delegação chinesa, no âmbito da cooperação na área de saúde, sobretudo no campo da medicina tradicional, chefiada pelo presidente do Parque Tecnológico da Medicina Tradicional de Macau, instituição referenciada em termos de investigação e formação e que se afigura como elo da medicina tradicional chinesa em vários países.
Arlindo do Rosário lembrou que em 2016 Cabo Verde participou no “Fórum de Macau” em reunião ministerial, onde ficou decidido analisar, debater e aprofundar a questão da medicina tradicional.
O governante afiançou que neste encontro, foram debatidos aspectos vários e que outras reuniões serão realizadas, de nível técnico, para, “de uma forma muito serena, muito responsável, ver todo o enquadramento para podermos avançar”.
Sublinhou que “hoje em dia em países como Cabo Verde, onde o turismo é muito importante para o desenvolvimento, a questão da medicina tradicional chinesa tem desempenhado um papel muito importante na busca de tratamento”.
“A China tem um conhecimento secular da medicina tradicional, não só na componente farmacêutica, mas também em áreas outras como a acupuntura.”, reconheceu Arlindo do Rosário.
Asseverou que junto com Moçambique, este país asiático já tem um plano bem avançado sobre a medicina tradicional, porquanto já está no território moçambicano há dois anos e meio.
A Medicina Tradicional Chinesa é vista como uma prática oriental milenar que utiliza métodos terapêuticos, como acupuntura, dietética e fisioterapia para estabelecer o equilíbrio do organismo, de acordo com as crenças e conceitos chineses.
Por: Inforpress
