Os Repórteres Sem Fronteira (RSF) elaboraram o índice de liberdade de imprensa de 2016 onde Cabo Verde subiu quatro posições. Cabo Verde no ano passado ocupada a posição 36.º e com tal subida ocupa agora a posição 32.º, com 19,82 pontos (melhorando em 0,87 a pontuação relativa aos vários critérios para a elaboração da tabela), no índice de liberdade de imprensa de 2016 elaborado pelos Repórteres Sem Fronteira. Entre os estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Portugal vem em primeiro (23.º na geral), seguido de Cabo Verde, (32.º na geral), Guiné-Bissau (79.º), Moçambique (87.º), São Tomé e Príncipe (99.º), Brasil (103.º), Angola (123.º) e Guiné Equatorial (168.º). Os RSF, sobre Cabo Verde, afirma que no arquipelago não há ataque a jornalistas e que o país se distingue pela “significativa liberdade de imprensa”, garantida pela Constituição, recordando que o último caso de difamação remonta a 2002. Alguns órgãos de comunicação social pertencem ao Estado mas os conteúdos não estão sob controlo, afirma os RSF. O “top 5” do índice sobre liberdade de imprensa dos Repórteres Sem Fronteiras é liderado pela Finlândia (com 8,59 pontos), seguindo pela Holanda (8,76), Noruega (8,79), Dinamarca (8,89) e Nova Zelândia (10,01).
Por outro lado, o “top 5” dos países onde há pouca liberdade aos jornalistas estão a China (176.º lugar, com 80,96 pontos), Síria (187.º – 81,35), Turquemenistão (178.º – 83,44), Coreia do Norte (179.º – 83,76) e Eritreia (180.º – 83,92).