Se tem a volta dos 20 anos, até menos, certamente sabe o que é Pokémon, aquela desenhos animados que fez furor nos anos 90, onde era transmitido pela Televisão de Cabo Verde (TCV). Hoje, o Pokémon evoluiu e esta a dar o que falar no mundo inteiro e Cabo Verde não foge a regra. Ainda não completou uma semana e os números de utilizadores da aplicação são impressionantes. A aplicação tem mais usuários do que Twitter, por exemplo. Com este lançamento as acções da Nintendo subiram 23% (cerca de 7,5 bilhoes de dólares) em um único dia. Segundo a SensorTower, o Pokémon Go já foi descarregado 15 milhões de vezes e ultrapassou os minutos de utilização diária de redes como o Facebook. O usuário instala o jogo no telemóvel (esta disponível para Android e iOS), ‘transforma-se’ num Mestre Pokémon e sai para as ruas a procura dos Pokémons e o objectivo é de capturar, com as ‘pokébolas’, o máximo possível de Pokémons. Se o jogo tem o seu lado bom, também tem o seu lado menos bom, por exemplo no Estados Unidos uma mulher estava a procura de um pokemon perto de um rio, o que ela encontrou foi um cadáver. Outra historia curiosa é de um homem que capturou um Pidgey no quarto de hospital em que sua mulher estava dando à luz. E em Cabo Verde? Cabo Verde já aderiu a ‘febre’. Falamos com Péricles Pires, que vive na Boavista, e este disse que conseguiu baixa-lo na iOS, mas para tal (visto que o jogo não foi lançado em Cabo Verde) teve que mudar a região “onde vive” para os Estados Unidos. “Tem sido uma boa experiência, sempre com o meu telemóvel na mão a procura, já tenho uns 20 e tal Pokémons”, confidenciou Péricles. A febre já é tanta que há um grupo no Facebook para jogadores em Cabo Verde troquem ideias (ver aqui). Alguns outros usuários tem publicado nas redes sociais ‘print’ dos seus Pokémons no arquipelago cabo-verdiano. E bo? Dja bu é um Mestre Pokémon?