A confiança das famílias cabo-verdianas, no primeiro trimestre do ano 2018, manteve a tendência ascendente registando o valor mais alto dos últimos 12 trimestres consecutivos, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com o Inquérito de Conjuntura no Consumidor, a confiança das famílias cabo-verdianas continua a aumentar e, o indicador situa-se abaixo da média da série, tendo evoluído positivamente relativamente ao trimestre homólogo.
Este resultado, segundo a mesma fonte, deveu-se à apreciação positiva das famílias sobre a situação financeira do seu lar, situação económica do país para os próximos 12 meses e a situação económica actual do seu lar relativamente ao trimestre homólogo.
Assim, no 1º trimestre 2018 constatou-se que tanto a situação económica das famílias como a situação económica do país, evoluíram positivamente face ao trimestre homólogo e que os preços de bens e serviços aumentaram, tendo-se mantido o desemprego no país no mesmo nível face ao trimestre homólogo.
Não obstante esse ganho, cerca de 73,3 por cento (%) dos inquiridos consideraram que, com a actual situação económica do país, não será possível poupar dinheiro, sendo que, no trimestre homólogo, esse percentual foi de 81,5%.
De realçar que 16,4% dos inquiridos afirmam ser possível poupar algum dinheiro com a actual situação económica do país sendo que, no trimestre homólogo esse percentual foi de 12,0%.
Quanto às perspectivas para os próximos 12 meses, o Inquérito de Conjuntura no Consumidor prevê que tanto a situação financeira das famílias como a situação económica do país deverão evoluir positivamente face ao trimestre homólogo.
As famílias inquiridas, salienta o INE, acreditam que os preços de bens e serviços deverão diminuir face ao trimestre homólogo, e que o desemprego poderá aumentar face ao trimestre homólogo.
Sobre a intenção de comprar um carro nos próximos 12 meses, cerca de 96,0% dos inquiridos afirmaram ter a certeza absoluta que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos.
Relativamente à intenção de comprar ou construir uma casa nos próximos dois anos, também a maioria dos inquiridos (75,0%) afirmaram que não irão comprar, nem construir uma casa, contra 87,2% registado no período homólogo.
Por: Inforpress