A cantora Neuza de Pina esta envolto a polémica tudo porque a cantora resolveu cantar dentro de um avião dos TACV.
A cantora desembarcava de um voo dos Estados Unidos da América, quando agentes da Polícia Nacional deram-lhe ordens de prisão. Quem terá chamado a Policia foi a própria tripulação do avião.
A denuncia foi feita pela cantora que utilizou o Facebook dizendo que depois de seis meses fora de Cabo Verde, assim que desceu do avião no aeroporto Nelson Mandela, deu de caras com quatro agentes da PN, que pediram-lhe que os acompanhasse. “Sem bagagem e sem nada, fui com eles. A denúncia tinha sido feita pela chefe de cabine e o comandante do voo já tinha feito um relatório de que eu tinha desacatado as ordens”, relatou.
Neuza escreveu ainda que foi detida porque “simplesmente tinha cantado ‘Sodade’”, quando o comandante anunciou que o avião estava a descer para a cidade da Praia. No avião também estavam outros dois artistas, o Jorge Neto e a Gama, revelou a cantora. Neuza só não ficou detida porque recebeu ajuda de pessoas – inclusive de um procurador – que estavam no local. “Se não fosse a intervenção dessas pessoas, estaria hoje a ser apresentada no Tribunal”, disse.
A cantora aproveitou o post e ironizou: “I’am so sorry. Se cantar é um crime, podem me prender no buraco mais profundo que existe, ou tirem-me a nacionalidade. Não tenho para onde ir, esta terra é nossa. Quem assistiu a cena, com certeza está a pensar que fui apanhada com algo estranho”.
Só que no post da Neuza um comentário de uma das tripulantes do voo mostra outra versão da história.
Elsa Dantas Ferreira, que identificou-se como uma das tripulantes do voo, escreveu: “a artista Neuza pecou porque ela começou a gritar e a insultar os tripulantes. Ela não respeitou quando lhe pediram que ela falasse um pouco mais baixo. Estava bêbada e nem podia sair do avião”.
O comentário dizia ainda que “Neusa não estava a cantar e sim a gritar, incomodando todos os passageiros. Ela devia pedir desculpas. Estou a contar aquilo que presenciei porque sou tripulante. Ela não tinha razão”.
Fonte: A Voz
