Conheça o jornalista em Cabo Verde escolhido para votar na Bola de Ouro

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Um dia depois da escolha de Messi como melhor do Mundo em 2015 e de Luís Henrique como treinador do Ano, a FIFA divulgou a escolha dos capitães, seleccionadores e jornalistas. De Cabo Verde Marco Soares e Rui Águas, quando era seleccionador, escolheram os seus favoritos. Para alem destes o jornalista português André Amaral também votou. Mas quem é André Amaral e porque foi ele a votar? André Amaral estudou Comunicação Social na Escola Superior de Educação de Viseu e desde 2010 que vive em Cabo Verde onde exerce a profissão de jornalista no jornal Expresso das Ilhas. O jornalista conversou com o DTudo1Pouco esclareceu porque foi ele o escolhido e também porque não votou no Cristiano Ronaldo. DTudo1Pouco: Quem o indigitou para que votasse no treinador e jogador do ano? André Amaral: Há cerca de dois anos, se não estou em erro, o Expresso das Ilhas foi contactado por um jornalista da France Football [jornal francês que em conjunto com a FIFA organizam a Bola de Ouro] chamado Frank Simon. Segundo ele precisavam de um jornalista que trabalhasse em Cabo Verde para votar na edição daquele ano. Perguntou-me se poderia ser eu. Eu aceitei e, a partir daí, tenho sido eu a participar na eleição.  DTudo1Pouco: Para melhor jogador escolheu Pogba e Vidal [para alem de Messi]? Porque tais escolhas? André Amaral: No caso de Pogba pelo campeonato que fez, no de Vidal pelo papel dele na sua selecção. Antecipando já a resposta a uma pergunta sobre o Cristiano Ronaldo. Não votei nele porque ao contrário de anos anteriores não o achei tão importante, tão preponderante na equipa. talvez por isso o Real Madrid nada tenha ganho na época passada. Já agora, outro ausente: Neymar. É um jogador fantástico, trata a bola como poucos. Mas ainda não se compara a Messi ou a Ronaldo. E se Ronaldo ficou de fora… DTudo1Pouco: Porque trocou Portugal por Cabo Verde? André Amaral: Saí de Portugal no dia 1 de Janeiro de 2010 para vir para Cabo Verde e vim trabalhar para o Expresso das Ilhas. Deixei Portugal porque estava a trabalhar numa área que não tinha nada a ver com a minha formação. Vim e comecei a trabalhar no Expresso das Ilhas depois mudei para a Agência Cabo-verdiana de Imagens, de onde voltei para o Expresso. DTudo1Pouco: O que pensa do jornalismo cabo-verdiano? André Amaral: Está no bom caminho. Há muito para aprender, muito para mudar, mas ao mesmo tempo há muitos sinais positivos.