Isaías Sanches, internacional cabo-verdiano de voleibol, desde finais de 2019 que está na Indonésia onde foi apresentado como novo jogador do Surabaya Bhayangkara Samator.
Antes da Indonésia ele esteve na Espanha e na Hungria onde neste ultimo conseguiu vencer uma taça.
Nesta entrevista Isaías conta um pouco sobre o voleibol na Indonésia.
DTudo1Pouco: Estavas em Espanha, depois foste para a Hungria (onde tens uma Taça) e agora estás na Indonésia. Como surgiu a hipótese de ir ali?
Isaías Sanches: A possibilidade de ir jogar na Indonésia surgiu no final da Época que estava na Hungria, entraram em contacto comigo negociamos por um tempo e quis arriscar.
DTudo1Pouco: De imediato quiseste ir ou teve algo a influenciar na tua decisão?
Isaías Sanches: Eu gostei da proposta desde o principio, porque é uma liga que eu já tinha algumas boas indicações, o problema era a curta duração da Liga, mas no final acabei por aceitar o desafio.
DTudo1Pouco: Como é o país, em termos de cultura geral e leis?
Isaías Sanches: É um país maioritariamente muçulmano sendo assim a cultura completamente diferente da Europa ou de Cabo Verde, várias restrições sobre o consumo de álcool, drogas e uso de Internet. As pessoas são receptivas e calorosas, um país agradável.
DTudo1Pouco: E o voleibol ali, como é?
Isaías Sanches: O vólei é extremamente respeitado na Indonésia, a estrutura em volta da Proliga é fantástica. A liga é muito forte também. É uma experiência que eu recomendaria a todos.
DTudo1Pouco: Como o Coronavírus tem afetado o voleibol na Indonésia?
Isaías Sanches: A exemplo de todas as outras ligas de voleibol no mundo, também foi encerrado devido a situação do Corona Vírus
DTudo1Pouco: O futuro? Quando tudo voltar ao normal, vais voltar ao teu clube na Indonésia ou haverá mudanças de planos?
Isaías Sanches: Devido a situação é difícil saber do futuro porque mesmo os clubes não sabem quando poderão voltar ao ativo, pessoalmente estamos conversando com algumas equipas mas ainda nada esta fechado, a ideia é que com o abrandar da situação tenha as coisas mais definidas, provavelmente por países árabes, que são ligas que sempre quis provar, pode ser a hora.
