O mais recente Barómetro APAV/Pitagórica sobre o tema da “Perceção de Criminalidade e Insegurança” regista algumas alterações desde a pandemia. Entre os inquiridos, 60 por cento consideram Portugal um país seguro ou muito seguro. No entanto, “a perceção de segurança diminuiu em todas as regiões face ao período pré-covid, com destaque para a Grande Lisboa e a Europa em geral”.
O estudo da APAV com a Pitagórica revela que “um em cada três portugueses tem receio de ser assaltado ou agredido, mais dez pontos percentuais do que em 2023”.Com destaque para as mulheres, com 35 ou mais anos, das classes sociais mais baixas e das regiões Sul e Ilhas.
O medo de assaltos ou agressões aumenta à noite e fora da zona de residência ou trabalho, “afetando sobretudo as classes sociais mais baixas”.Aliás, entre os inquiridos em Lisboa, “a maioria (53 por cento) sente que a noite é o período mais perigoso”.
Com exceção dos homens, a maioria considera que pertencer aos restantes grupos aumenta a probabilidade de ser vítima de violência. Ou seja, mulheres, idosos, migrantes e pessoas LGBTI+.
“Cerca de um em cada dez” inquiridos foi vítima de crime no último ano, sobretudo as mulheres com até 54 anos e das classes sociais mais elevadas.Entre estes, cerca de metade não apresentaram queixa, sobretudo por não acreditarem na justiça.
O medo de assaltos ou agressões aumenta à noite e fora da zona de residência ou trabalho, “afetando sobretudo as classes sociais mais baixas”.Aliás, entre os inquiridos em Lisboa, “a maioria (53 por cento) sente que a noite é o período mais perigoso”.
Os inquiridos consideram que a criminalidade violenta (62 por cento), o cibercrime (54 por cento) e o tráfico de drogas (30 por cento) são as principais ameaças à segurança em Portugal.
A violência doméstica surge em quarto lugar (24 por cento).
Nos últimos lugares da lista de principais ameaças à segurança surgem o excesso de imigração (dois por cento) e ameaças à saúde pública.
Apenas um por cento dos inquiridos considera a guerra e o tráfico humano como ameaças à segurança do país.
“Cerca de um em cada dez” inquiridos foi vítima de crime no último ano, sobretudo as mulheres com até 54 anos e das classes sociais mais elevadas.Entre estes, cerca de metade não apresentaram queixa, sobretudo por não acreditarem na justiça.
Cerca de um terço tem receio de ser assaltado ou agredido, sendo que o receio de ser assaltado é superior ao registado nas vagas de 2023 e 2017, mas inferior à vaga de 2012.
Sete em cada dez inquiridos diz que “nunca foi alvo de insultos, ameaças ou agressões”.
“Face a 2020, verifica-se uma diminuição da preocupação em ser vítima de algum tipo de cibercrime”, adianta ainda o estudo.
Quanto à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), a grande maioria (85 por cento) já ouviu falar da APAV, com destaque para as mulheres, a partir dos 35 anos, das classes sociais mais altas e de Lisboa.
Por: RTP






