Na conferencia de imprensa realizada hoje num dos hotéis da capital, a organização veio a publico falar sobre as desistências do artistas e responder as criticas que nos últimos dias tem ‘atacado’ os CVMA. Em quatro anos do evento este é sem duvida o ano com mais polémica.
A organização, GMS Entertainment, acusou os artistas Djodje, TL Dreamz e Mika Mendes de renunciarem só depois de verem as nomeações sem uma justificação plausível. Sobre os TL Dreamz a organização disse que estes renunciaram após a musica ‘Undi da ke panha’ não ter sido nomeado para a categoria de Musica do Ano, mas afirma que o júri estava disposto a abrir uma excepção no caso dessa musica visto que quem vota nesta categoria é o publico. Foi comunicado ao grupo de que estes iriam ver a musica naquela categoria mas mesmo assim manterem a decisão final.
No caso de Mika Mendes, segundo a organização, este quando soube das nomeações ficou tão feliz que enviou a sua biografia, as fotos oficiais e o nome completo para o bilhete de avião. “Estranhamento veio renunciar por solidariedade a Djodje”, concluiu a GMS.
A organização ainda vai mais longe dizendo que nenhum dos artistas que renunciaram foram ter com a organização para, juntos, tentarem dar o contributo para a melhoria do processo de votação dos CVMA, ou mesmo para chegarem a um entendimento.
Para concluir a GMS desafia aos críticos para que também criem um evento como este para a musica cabo-verdiana sair a ganhar.
O artista Batchart, no dia da gala, irá receber o Prémio Acção Social deste ano pela organização que premeia o artista que mais destacou no ano pelo facto de colocar a sua imagem pública aos serviço de causas sociais e actos nobres.
A escolha deveu-se pelo facto do artista ser um exemplo para os jovens, por se posicionar no combate à violência urbana, e muito especialmente à VBG- Violência Baseada no Género. Por ser activo da organização Laço Branco- Homens Contra a Violência.