A Dinamarca revalidou o título de campeã mundial de andebol, ao bater a Suécia por 26-24, na final da 27.ª edição da prova, disputada no Cairo.
Uma exibição de excelência do guarda-redes Niklas Landin permitiu à Dinamarca revalidar o título de campeã do mundo de andebol.
Vinte anos depois da última final, a Suécia, que conta com quatro cetros (1954, 1958, 1990 e 1999), lutou até final frente à seleção favorita, mas o guardião dos germânicos do THW Kiel apresentou-se quase intransponível, nomeadamente nos segundos 30 minutos, sendo decisivo para a revalidação do troféu mais importante da modalidade.
Sempre dependente de Mikkel Hansen, melhor jogador do mundo em 2011, 2015 e 2018, a seleção ‘vermelha e branca’ deparou-se com dificuldades iniciais para conseguir travar o ímpeto sueco e acompanhar a rapidez na reposição, até que, e muito graças às defesas importantes de Landin, assumiu a liderança do marcador, com vantagens tangenciais.
Se o lateral esquerdo dos franceses do Paris Saint-Germain, juntamente com o do lado direito Nikolaj Oris, comandava a Dinamarca rumo à revalidação do troféu, a Suécia uniu-se na defesa e conseguiu bloquear as penetrações e retirar confiança aos adversários.
Prova disso foi o livre de sete metros falhado por Hassen e o remate para fora de Simon Jensen, na zona dos seis metros e sem oposição, numa altura em que a Dinamarca beneficiava da superioridade numérica, com dois jogadores a mais.
Os 10 minutos finais da primeira parte, com vantagens de um e dois golos, foram liderados pela Suécia, porém os campeões nórdicos reorganizaram-se defensivamente e souberam anular a situação atacante de sete contra seis, para ‘sacar’ bolas e atirarem para a baliza deserta ou isolarem-se, chegando ao intervalo com um justo 13-13.
O equilíbrio constante entre os dois poderosos da Escandinávia resumiu grande parte do segundo tempo, sem que nenhum dos dois conseguisse disparar no marcador até aos 15 minutos finais, altura em que um preponderante Jacob Holm foi o ‘ás’ lançado pelo selecionador Nikolaj Jacobsen.
Com a Dinamarca a começar a ‘fugir’ no placard, face a vantagens de dois e três golos, a Suécia fazia o que podia, mas as tentativas de encurtar distâncias esbarraram quase sempre nas mãos e nos pés do enorme Niklas Landin, o jogador da final da 27.ª edição da prova.
Por: Lusa