O director nacional da Polícia Nacional (PN) revelou ontem que a instalação de câmaras de vídeo-vigilância na Praia está a ter efeito na redução da criminalidade, na ordem, a nível nacional, dos 18,5% em 2018, comparativamente a 2017.
“Está a ter efeito não só por causa da prevenção, como também temos estado a trabalhar nesse sentido, sobretudo fazendo face às ocorrências”, precisou Emanuel Moreno, referindo-se aos efeitos “positivos” que as câmaras de vigilância estão a ter no combate à criminalidade no maior centro urbano do país.
O director nacional da PN fez essas declarações à imprensa à margem do acto de abertura do XIII Conselho de Comandos que decorre durante dois dias na capital, o qual foi presidido pelo ministro da Administração Interna, Paulo Rocha.
Segundo aquele responsável, através das câmaras de vigilância as actividades dos criminosos são “monitorizadas”, o que tem permitido às autoridades policiais agirem “com rapidez e a tempo de dar resposta e resolver as situações”.
Em termos estatísticos, aquele responsável da PN indicou que na capital a Polícia Nacional atendeu cerca de 13 mil ocorrências a nível de chamadas, com mais 900 casos resolvidos.
Acredita, entretanto, que com a implementação da segunda fase do projecto de vídeo-vigilância a PN vai “reforçar os ganhos”, além de conseguir “melhores resultados” no que tange ao combate contra a criminalidade.
A segunda fase do referido projecto, adianta Emanuel Moreno, vai começar pelas ilhas de S. Vicente, Sal e Boa Vista.
Em 2018, revelam os dados hoje divulgados, o número de ocorrências registadas a nível nacional teve uma diminuição na ordem dos 18,5% (por cento), comparativamente a 2017.
A cidade da Praia, de acordo com Emanuel Moreno, é onde a redução da criminalidade é “mais acentuada”, seguida das ilhas de S. Vicente e Fogo.
“O nosso objectivo é chegar ao final da legislatura com uma redução de 50 por cento dos crimes”, comentou.
Instado se Cabo Verde está a ser um país mais seguro, o director nacional da PN disse que sim e que a instituição que dirige tem feito o seu trabalho.
Conforme fez notar, os dados registados na PN mostram que de 2000 a 2015 se verificou sempre o aumento do número de casos.
O encontro de comandos é uma oportunidade para os responsáveis policiais procederem ao balanço sobre o que foi feito durante o ano findo e introduzir correcções lá onde for necessário, e “perspectivar o futuro”, conforme o plano de actividades e ter “melhores resultados”.
Por: Inforpress






