Os familiares das 15 vitimas do naufragio do navio Vicente alegam que ainda continuam à espera, apesar de que o decreto-lei que estipula uma pensão de vinte mil escudos para os familiares das vitimas do acidente ocorrido ao largo da ilha do Fogo, ter sido aprovado no ano passado.
O representante dos familiares das vítimas, Cirilo Cidário disse à RCV que só em Dezembro foi pedido aos familiares o envio dos documentos necessários para o processo de pagamento.
Entretanto, devido à necessidade de um documento que deve ser emitido pelos tribunais, os processos continuam em banho-maria.
Cirilo Cidário afirma que os familiares das vítimas precisam desta pensão, já que muitas das famílias dependiam financeiramente dos tripulantes do navio Vicente.
Três anos depois, Cirilo Cidário afirma que além da pensão do Estado, há outras instituições que deveriam ser responsabilizadas pela tragédia que vitimou 15 pessoas, já que os tripulantes não estavam segurados e não puderam contar com a protecção social.
O navio Vicente afundou-se a 8 de Janeiro de 2015, a quatro milhas do porto da ilha do Fogo com 26 pessoas a bordo. Onze ocupantes foram resgatados com vida, quinze faleceram. A perícia concluiu que o acidente foi causado por excesso de carga e negligencia do comandante.
Fonte: RTC