As Forças Armadas (FA) passam a contar com mais 327 soldados, 13 dos quais do sexo feminino, que, na presença do Presidente da República, prestaram o juramento de fidelidade à Pátria, na manhã de hoje, em São Vicente.
Jorge Carlos Fonseca, também na qualidade de comandante supremo das FA, destacou a particularidade do dia e sua importância para cada um dos soldados, já que, doravante, ajuntou, se subordinam “até ao limite da existência” a um valor “muito mais amplo e sublime” que é a Pátria cabo-verdiana.
Um compromisso solene, adiantou, que é o de assegurar “por todos os meios, incluindo o sacrifício da própria vida”, a continuidade da Pátria, independente há 43 anos, ao mesmo tempo, aludiu, que se realiza, com a cerimónia de juramento à bandeira, “uma parte significativa” da Constituição, a de integrar as Forças Armadas republicanas, “um dos esteios” da Nação.
Num outro ponto da sua comunicação, perante um centro de instrução militar, palco da cerimónia, repleto de militares e civis, o Presidente da República referiu-se às “dificuldades sociais apreciáveis” que o país ainda enfrenta, com “incidência particular nos jovens”, especialmente no que se refere ao emprego e à formação profissional.
Porque a passagem pelo serviço militar tem proporcionado oportunidades para a capacitação profissional, Jorge Carlos Fonseca pediu “apoio e reforço” ao Programa Soldado Cidadão.
O chefe de Estado, por outro lado, congratulou-se com o facto de este ano se ter proibido o uso de bebidas alcoólicas na corporação, uma prática “muito salutar”, que classificou de “valioso contributo” para combater um problema de âmbito nacional e que tinha “repercussões importantes” nas Forças Armadas e em outras instituições que é o alcoolismo.
Por fim, o Presidente da República fez uma incursão nas relações das FA com a sociedade civil, “essenciais”, e que devem ser “cultivadas” através de intercâmbios desportivos, da participação em actividades cívicas e de cooperação comunitária, capazes de contribuir para uma “relação de confiança decisiva” na articulação entre as FA e a sociedade civil.
Jorge Carlos Fonseca, que presidiu à cerimónia de juramento à bandeira da 2ª incorporação de 2018, fez-se acompanhar do ministro da Defesa Nacional, Luís Filipe Tavares, do chefe do Estado Maior das FA, Anildo Morais, e do presidente da câmara de São Vicente, Augusto Neves, de entre outras personalidades militares e civis.
Por: Inforpress