“O Governo, após o levantamento da extensão dos danos e sua avaliação, decidiu por via de uma resolução de Conselho de Ministros e por força do disposto na lei de bases da Proteção Civil, declarar situação de calamidade nos concelhos de São Filipe e Santa Catarina, localizados na ilha do Fogo, e também no concelho da Brava”, afirmou o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha.
O governante falava em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, referindo que o objetivo é repor a normalidade no dia-a-dia, reparando sobretudo ruas, estradas, outras vias de acesso, muros e construções.
“As chuvas que caíram no país no início do mês de setembro fustigaram a região do Fogo e Brava”, as duas mais a Sul do arquipélago, “tendo provocado danos avultados nos concelhos de São Filipe, Santa Catarina e na ilha Brava. Nos dias 06 e 07, a chuva intensa provocou enchentes, derrocadas, deslizamento de terras, desabamento de murros e destruição de vias, construções e outras infraestruturas”, afirmou.
Segundo a ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Andrade, serão disponibilizados 150 milhões de escudos cabo-verdianos (1,3 milhões de euros) para reparação dos estragos.
“Vamos intervir em obras municipais de Santa Catarina do Fogo no valor de 22 mil contos (199 mil euros), em São Filipe no valor de 93 mil contos (843 mil euros) e na ilha Brava com 35 mil contos (317 mil euros)”, avançou a ministra.
Alguns trabalhos serão executados diretamente pelos municípios, outros em parceria com o Governo, consoante a complexidade e natureza das intervenções, explicou.