O ‘menino de ouro’, voltou a fazer das suas, sendo que depois do ano passado, na Tailândia, onde conquistou três medalhas de ouro em três dias (400 metros barreiras, 100 metros livres e 110 metros barreira), o cabo-verdiano voltou a destacar-se.
Gracelino Barbosa terminou a X edição do Campeonato do Mundo da Federação Internacional de Desporto Para-Atletas com Deficiência Intelectual (INAS), disputado na pista coberta, em Val de Reuil, França, com três medalhas, dos quais uma de ouro, nos 60 metros livres, outra de prata, nos 60 metros barreiras, e esta de bronze, nos 200 metros.
Entrevistamos o atleta paralimpico sobre a sua participação nesta prova.
DTudo1Pouco: Missão comprida? Era este o objectivo?
Gracelino Barbosa: Sim objectivo cumprido. A ideia era ser medalhado seja qual cor ou peso seria a medalha. Não mudou nada desde a Tailândia até aqui.
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DTudo1Pouco: Como foi prepara a viajem?
Gracelino Barbosa: sabia que tinha que contar primeiro comigo, depois comigo e por último comigo, então tive que fazer arranjo para poder participar nessa campeonato.
DTudo1Pouco: De novo sozinho ou desta tiveste equipa?
Gracelino Barbosa: meu treinador também é treinador de dois atletas que vieram pela selecção portuguesa por isso tive esse privilégio estar com ele presente quando eu precisar.
DTudo1Pouco: Que apoio tiveste?
Gracelino Barbosa: apoio para para preparar para esse campeonato eu não tive, tive foi é apoios para participar (hotel, viajem e inscrição).
DTudo1Pouco: Antes de entrar em cada competição o que te vinha a cabeça?
Gracelino Barbosa: Antes de cada corrida meto musica, que me acalma e me tranquiliza porque os nervos ficam a flor da pele e precisamos relaxar.
DTudo1Pouco: Esperas ser condecorado?
Gracelino Barbosa: não penso nisso.
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DTudo1Pouco: o que tens a dizer sobre a retirada do Márcio?
Gracelino Barbosa: Sobre o Márcio foi uma perda enorme no atletismo profissional cabo-verdiano, ele tem uma postura uma garra uma motivação de guerreiro, é um dos meus ídolos e figura desportivo que tive o prazer de conhecer conviver e “copiar”.
DTudo1Pouco: Vais continuar a representar Cabo Verde?
Gracelino Barbosa: fui representar meu país que amo e faço com motivação e amor não por dinheiro ou por algum mérito , espero que as coisas mudem urgentemente porque tenho que estar a pensar no Tóquio com máxima motivação e apoio, para ir fazer figura de participante fico em casa a ver na televisão.