Uma acção de fiscalização realizada pela Inspecção Geral das Actividades Económicas, juntamente com a Polícia Nacional, durante este fim de semana, na ilha do Sal, resultou na suspensão temporária de alguns estabelecimentos comerciais e jogo de bingo na Palmeira.
Pretende-se com estas visitas periódicas da Inspecção Geral das Actividades Económicas (IGAE) garantir melhorias nos serviços prestados e no fornecimento de bens, “dando assim confiança” aos turistas no exercício do consumo.
Assim, nestas operações desenvolvidas tanto de dia como à noite, a IGAE confiscou 250 mil escudos em produtos estragados e de comercialização condicionada, nomeadamente medicamentos, além de ter ordenado a suspensão temporária de três estabelecimentos de actividade nocturna.
A cessação desses estabelecimentos comerciais deveu-se à falta de licenciamento, higiene e presença de pragas.
A inexistência de placa de proibição de venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos, presença de menores nos estabelecimentos nocturnos, falta de cartão de sanidade, operadores económicos estrangeiros sem residências, são as principais infracções constatadas, em mais de 60% dos estabelecimentos inspeccionados.
Outras irregularidades prendem-se com ausência de livros de reclamação, saídas de emergências, bebidas sem rótulos ou com rotulagem deficiente, produtos alimentares mal acondicionados, falta de contrato de trabalho, entre outras situações.
Entretanto, o trabalho de fiscalização da IGAE não ficou por aqui, tendo a equipa, numa operação nocturna, juntamente com a PN, a Inspecção Geral de Jogos e Fiscalização Municipal, surpreendido o Clube Desportivo da Palmeira onde, domingo, decorria o jogo de bingo considerado “ilegal”, naquele espaço, tendo sido ordenado, imediatamente, a sua suspensão, perante mais de uma centena de apostadores.
Após a actuação das autoridades, os apostadores reclamaram a devolução do dinheiro, mil escudos, preço por bilhete, já que o jogo foi suspenso antes da extracção dos números, cuja restituição, entretanto, decorreu “ordeiramente”.
“Alcançou-se o objectivo desejado da suspensão definitiva do jogo ilícito, realizado ilegalmente pelo Grupo Desportivo da Palmeira”, lê-se no documento a que Inforpress teve acesso.
A IGAE promete fiscalização intensificada para poder garantir melhorias nos serviços prestados e no fornecimento de bens.
Por: Inforpress