Os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) revelam que o Sal foi a ilha mais procurada pelos turistas no terceiro trimestre de 2019, representando cerca de 53% das dormidas, seguida da Boa Vista com 38,2% e, Santiago 4,6%.
Segundo a mesma fonte, o Reino Unido continua sendo o principal mercado emissor de turistas, neste trimestre, com 25,1%, do total das entradas, seguindo-se Portugal, Alemanha, Países Baixos e França.
A maioria dos turistas provenientes do Reino Unido preferiu como destino as ilhas do Sal e da Boa Vista representando, respectivamente, 46,9% e 52,5% das dormidas por eles realizadas e escolheram como local de acolhimento os hotéis, 96,6% das dormidas.
Dados também apontam que os visitantes provenientes do Reino Unido foram os que permaneceram mais tempo no país, com uma estadia média de 8,9 noites.
A seguir estão os provenientes da Alemanha e de Países Baixos, com 8,1 e 7,1 noites, respectivamente, enquanto os Cabo-verdianos residentes permaneceram, em média, 2,9 noites, nos estabelecimentos hoteleiros.
Analisando o gráfico deste trimestre, tudo aponta que o número de hóspedes no país aumentou 6,8%, face ao trimestre homólogo, as dormidas cresceram 1,9%, relativamente ao mesmo período do ano 2018, tendo a ilha do Sal sido a mais procurada pelos turistas, representando cerca de 53%, das dormidas, nos estabelecimentos hoteleiros.
Registos do INE explicam ainda que em média, a taxa de ocupação-cama a nível geral, foi de 53%, contra os 52% registados no trimestre homólogo, sendo os hotéis os estabelecimentos com maior taxa de ocupação – cama, 62%, seguindo-se os aldeamentos turísticos com 28%, contra 18% das pensões.
Em termos absolutos, no terceiro trimestre de 2019, face ao mesmo período do ano 2018, entraram nos estabelecimentos hoteleiros mais 11 498 turistas, originando mais 23.003 dormidas do que no trimestre homólogo.
Os hotéis continuam sendo os estabelecimentos hoteleiros mais procurados, representando 89,1% do total das entradas, seguem-se as pensões com 3,7%, as residenciais e os aldeamentos turísticos com 2,7% e 2,6% respectivamente.
Por: Inforpress