O chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, disse nesta quinta-feira que os erros nos manuais escolares antigos não justificam os detectados nos livros experimentais introduzidos este ano e apelou para um discurso de rigor e responsabilização.
“Uns erros não justificam os outros”, disse Jorge Carlos Fonseca, apontando a necessidade de combater uma “espécie de cultura” que justifica as dificuldades do presente com o passado.
“Durante muitos anos justificávamos as nossas dificuldades com a herança colonial e a escravatura, depois com o regime de partido único, depois com heranças do governo A e do governo B. Evidentemente que há sempre legados e heranças, bons ou maus, mas cada um tem que trabalhar com aquilo que encontra e procurar melhorar e aperfeiçoar”, disse o chefe de Estado.
Jorge Carlos Fonseca falava aos jornalistas numa escola, na cidade da Praia, onde foi dar uma aula sobre os 25 anos da Constituição da República no âmbito do Dia Mundial do Professor, que se assinalou ontem.
Fonte: Lusa