O Presidente da República pediu hoje aos cabo-verdianos que aguardem com “confiança e serenidade” para que a “justiça adequada” seja feita pela morte do estudante cabo-verdiano em Bragança, Luís Giovani.
Jorge Carlos Fonseca reagia assim a notícia de que os cinco suspeitos da morte do estudante vão aguardar julgamento em prisão preventiva, indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e três tentativas de homicídio.
“É fundamental que nesta altura num ambiente de dor, de consternação é de nós acreditarmos que a justiça será feita pelo modo que deverá ser feita, em sociedade e em estados que têm regras, tem procedimentos, sobretudo aqueles que estão ligados à justiça”, disse aos jornalistas no final da cerimónia de deposição de coroa de flores no memorial Amílcar Cabral, na Cidade da Praia, no âmbito da celebração do dia 20 de Janeiro, Dia dos Heróis Nacionais.
Conforme explicou o chefe de Estado, a justiça é um processo criminal constituído por fases de investigação, inquérito, acusação, abertura de instrução, pronúncia, julgamento, portanto é necessário que os cabo-verdianos aguardem com “confiança e serenidade que as coisas decorram bem e que a justiça adequada seja feita”.
Luís Giovani dos Santos Rodrigues, 21 anos, natural dos Mosteiros, ilha do Fogo, morreu no dia 31 de Dezembro de 2019 no Hospital de Santo António, no Porto, Portugal, depois de ter sido espancado, alegadamente por um grupo de indivíduos na cidade transmontana de Bragança, no passado dia 21 de Dezembro.
As cerimónias fúnebres do malogrado foram realizadas no dia 18, na Ilha do Fogo.
Por: Inforpress