José Maria Neves e Cristina Duarte na lista das 100 personalidades que contribuíram para a transformação da África em 2016

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O antigo primeiro-ministro José Maria Neves (JMN) e a ex-ministra das Finanças Cristina Duarte integram a lista das 100 personalidades que transformaram a África, segundo a edição 2016 da revista “Financial Afrika”.

Cristina Duarte e José Maria Neves. Foto: Inforpress

Durante 15 anos, José Maria Neves, de 56 anos, governou Cabo Verde como primeiro-ministro e é citado pela revista especializada em finanças como o homem que “mudou estruturalmente o país” e que “sob o seu comando colocou o arquipélago nas fileiras dos países de rendimento médio”.

Já Cristina Duarte, 53 anos, outrora ministra das Finanças do Governo de José Maria Neves, é destacada pela forma como soube administrar a pasta que tutelava, a tal ponto de sonhar em “colocar a sua experiencia em rede para o continente”.

Refere a revista que Cristina Duarte “teve uma candidatura bem sucedida para a presidência do Banco Africano de Desenvolvimento”, corrida na qual “perdeu por pouco em uma rodada final memorável contra o actual presidente do BAD, Akinwimi Adesina”.

Para a revista, Cristina Duarte aspira “mais do que nunca servir o continente”. Neste universo das 100 personalidades afiguram nomes como o economista bissau –guineense, Carlos Lopes, secretário-geral executivo da CEA, Akinwumi Adesina, presidente do Banco Africano do Desenvolvimento, Donald Kaberuka, antigo presidente do Banco Africano do Desenvolvimento, Kabine Komara, antigo primeiro-ministro da Guiné Conacri, o marroquino Mohamed Benchaâbourn, presidente e director geral do Grupo Banco Popular.

A revista faz questão de explicar que para esta avaliação não tiveram em conta o “ranking” da fortuna e muito menos a idade, mas que os critérios foram baseados no impacto das ideias, actividades, invenções ou redes de produção de mídia no desenvolvimento de África.

“O desempenho aqui, como analisado por nosso parceiro West Cape Strategy Group, se resume à capacidade destes actores financeiros dos Estados Africanos para vencer a inércia e organizar as condições necessárias para o desenvolvimento de agentes económicos”, lê-se nesta revista.

Esta avaliação “criteriosa” foi feita por uma vintena de especialistas e jornalistas do Financial Afrika, e estendida a um “ranking” de 10 melhores Ministérios das Finanças do continente.

Fonte: Inforpress