O avançado cabo-verdiano deu uma entrevista ao site da FIFA explicando o porque que Cabo Verde foi um sucesso em 2013, altura do CAN, e depois viu-se um declínio.
Nesta terça-feira a FIFA publicou no seu site uma entrevista feita ao avançado cabo-verdiano de 28 anos que ajudou o Dijon a permanecer na Ligue 1, primeira divisão francesa de futebol.
“Jogar todos os dias continua a ser um verdadeiro prazer. Pessoalmente, há alguns anos atrás, eu nunca pensei que iria tornar-me profissional, por isso mesmo se estamos lutando para não descer é ainda um sonho estar a jogar na Ligue 1”, afirmou o cabo-verdiano em entrevista antes do final do campeonato francês e que só hoje foi publicado.
Júlio Tavares assinou o seu primeiro contrato profissional apenas em 2012 e no ano seguinte estava no CAN 2013 com a selecção de Cabo Verde que chegou aos quartos de final da prova no ano de estreia.
“Ninguém esperava que fizéssemos tão bem a prova, apesar do facto de termos derrotado os Camarões na qualificação. As pessoas achavam que era uma coincidência e que estávamos apenas no torneio para fazer números”, lembrou o avançado de 28 anos.
Entretanto Cabo Verde não conseguiu o mesmo registo no CAN 2015 e em 2017 nem esteve presente. Sem falar da estrondosa queda no ranking da FIFA.
“Nós não tínhamos mais o elemento de surpresa, e nós também tiramos o pé do pedal um pouco”, disse Tavares. “Nós não somos tão fortes como nós éramos alguns anos atrás. Temos que estar mais unidos e lutar como fizemos em anos anteriores”.
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— #WCQ (@FIFAWorldCup) November 12, 2016
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“Ainda podemos qualificar-mos para o Mundial 2018, mas sabemos que vai ser difícil, temos de ganhar todos os jogos e em África isso é uma coisa difícil de acontecer, principalmente fora de casa. Mas vamos dar o nosso máximo”, finalizou Tavares.