Uma lei sobre consentimento sexual, que considera violação qualquer ato sexual sem acordo explícito, mesmo na ausência de ameaça ou de violência, entra hoje em vigor na Suécia.
Apresentada pela maioria social-democrata e verde, a lei adotada, no final de maio, muito criticada pela ordem dos advogados e pelo conselho das leis.
Uma das críticas é que a nova legislação vai obrigar a uma avaliação arbitrária pelo tribunal da existência, ou não, de consentimento.
O objetivo do legislador foi mudar os comportamentos num país onde a igualidade entre homens e mulheres é considerada como uma das mais conseguidas no mundo.
Em 2017, mais de sete mil queixas por violação foram apresentadas na Suécia, um aumento de 10% relativamente ao ano anterior, de acordo com os últimos dados oficiais.
O crime de violação é punível com seis anos de prisão. A pena máxima é de dez anos de cadeia, se a vítima for menor de idade.
Por: Lusa





