O suspeito da morte a tiro de um jovem no domingo, junto à discoteca Luanda, em Lisboa, foi ouvido na quarta-feira pelo juiz e ficou em prisão preventiva, disse ontem à Lusa fonte da Polícia Judiciária (PJ).
A PJ deteve na segunda-feira ao final do dia um homem de 23 anos, residente na Quinta do Mocho, por suspeitas de homicídio de um outro, também com 23 anos, e tentativa de homicídio durante incidentes que envolveram vários jovens e que terminou com a morte de um e ferimentos em outros quatro, junto à discoteca Luanda.
O suspeito foi um dos feridos assistidos no hospital de Santa Maria, segundo a Polícia Judiciária.
Na quarta-feira, em conferência de imprensa, o inspector-chefe Nuno Martins, da brigada de homicídios da directoria de Lisboa da PJ, explicou que os dois jovens já se conheciam e que tiveram “uma discussão por volta das quatro da manhã no interior da discoteca”, antes de se envolverem numa rixa com armas de fogo junto à discoteca.
A polícia considera que este incidente não está relacionado com desavenças entre elementos de gangues rivais, nem com negócios paralelos.
“Esta situação não tem a ver com gangues. São dois indivíduos que discutiram na discoteca e depois resolveram as questões lá fora”, explicou, na quarta-feira, o inspector-chefe.
O suspeito também foi atingido a tiro e teve de receber assistência hospitalar.
Posteriormente deslocou-se à PJ para prestar declarações sobre os incidentes e a brigada de homicídios concluiu que era ele o alegado homicida e deteve-o.
A investigação vai continuar para apurar as circunstâncias que levaram aos factos e o eventual envolvimento de outros autores.
Fonte: Lusa