O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, inaugurou hoje a central fotovoltaica da estação de produção de água dessalinizada de Ponta Preta e deixou a promessa de mobilizar mais água para o sector agrícola na ilha do Maio.
Conforme avançou o chefe do Executivo, este investimento vai ter impacto “muito forte” no seio das famílias maienses, visto que está a permitir à empresa Águas e Energias do Maio (AEM) ter maior capacidade de produção, bem como reduzir o custo de produção em termos de consumo de energias convencionais.
Conforme afiançou o primeiro-ministro, o próximo passo a ser dado pela empresa AEM será o investimento na melhoria e renovação das redes de distribuição, o que, na sua opinião, vai contribuir para mais regularidade de fornecimento desse líquido precioso ao domicílio, em cuja distribuição tem se registado algum constrangimento.
“A fase seguinte vai ser o investimento nas redes para se evitar as perdas e termos uma rede mais forte e para que tenhamos mais água. Depois isso vai ter o seu impacto na economia, porque se queremos desenvolvimento no sector do turismo temos que ter água disponível”, salientou.
Ulisses Correia e Silva fez saber, por outro lado, que o Governo está a desenvolver um outro projecto que está na sua fase de montagem, que visa mobilizar mais água dessalinizada para agricultura e pecuária, de modo a se resolver o problema da falta de viabilidade do sector agropecuário na ilha, realçando que, neste momento, está-se na fase de lançamento do concurso para que a ilha venha a ter mais dessalinizadoras, no quadro do projecto financiado pelo Governo da Hungria.
Questionado se este investimento vai ter impacto na redução da tarifa de água dos clientes, o primeiro-ministro disse que esta responsabilidade está sob alçada da entidade reguladora, que, por sua vez, vai analisar este caso e em função disso fixará as tarifas.
De referir que este projecto foi financiado pela Cooperação Luxemburguesa em cerca de 100 mil contos e que contou com a comparticipação da empresa AEM, em cerca de 20 mil contos.
Por: Inforpress