O novo balanço dá conta de pelo menos 670 feridos, mas muitas pessoas continuarão presas nos escombros.
O último balanço das autoridades marroquinas aumentou de mais de 600 para pelo menos 820 o número de mortos no sismo registado na noite de ontem, de magnitude 6.8 na escala de Richter, com muitas das vítimas a serem encontradas nas últimas horas em zonas mais isoladas de Marraquexe.
A cidade de Marraquexe é o maior foco das preocupações das autoridades, a mais densamente povoada das regiões afetadas e onde se encontram vários locais reconhecidos pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade – o que implica, em muitos casos, que as estruturas dos edifícios já se encontrem muito degastadas e em risco de colapso. Vários relatos dão conta de rachas profundas nas paredes da cidade medieval (ou ‘medina’) e de pedaços de uma mesquita que caíram em cima de carros nas ruas.
De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que regista a atividade sísmica em todo o mundo, o abalo ocorreu às 23h11 de sexta-feira.
O epicentro foi na localidade de Ighil, situada 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe.
O terramoto ocorreu a uma profundidade de 18,5 quilómetros, de acordo com a mesma fonte.
Segundo testemunhas citadas pela agência Efe, o tremor foi sentido em cidades do norte, como Larache, a 550 quilómetros do epicentro, bem como em Casablanca e Rabat, a 300 e 370 quilómetros, respetivamente.
Fonte: Noticias ao Minuto/Lusa