A criação de novas zonas de estacionamento de duração limitada nos bairros do Palmarejo, Achada Santo António, Chã d´Areia e Várzea irá garantir e melhorar a organização da capital do país e atender à solicitação dos moradores.
Esta garantia foi dada pelo presidente da Empresa de Mobilidade e Estacionamento da Praia (EMEP), Mário Fernandes, em conversa ontem com a Inforpress, no âmbito da publicação, no Boletim Oficial, da deliberação aprovada pela Câmara Municipal da Praia sobre a criação de novas zonas de estacionamentos no município.
Segundo este responsável, esta decisão deve-se ao facto de se ter constatado que com o crescimento da cidade e ao aumento exponencial de viaturas nos últimos cinco anos, na Cidade da Praia, com destaque para a Avenida Cidade de Lisboa e ruas conexas e transversais, há necessidade de se implementar o sistema de cobrança, à semelhança daquilo que é aplicado no platô.
Entretanto, explicou que esta iniciativa da autarquia que foi proposta e será executada pela EMEP vem responder de igual modo às solicitações dos moradores dos respectivos bairros, que, ajuntou, têm reclamado da falta de espaço para estacionarem as suas viaturas.
“Acho que essa medida tem fundamento, tendo em conta que nessas zonas, se não se tomar medidas, aquilo será uma bagunça, como o que acontecia no Platô. E há bairros em Achada Santo António e Palmarejo em que os moradores reclamam todos os dias que há empresas que estacionam as viaturas e os moradores ficam sem espaço”, afirmou, frisando, por outro lado, que todas as receitas arrecadadas com a cobrança dos parquímetros são entregues ao município da Praia.
A EMEP, salientou Mário Fernandes, enquanto empresa que tem responsabilidade de fazer a gestão, de mobilidade e rotatividade de espaço, vai criar condições e adquirir equipamentos para implementar aquilo que advier da entidade competente na matéria, neste caso a CMP.
No entanto, para a primeira fase de implementação da criação de novas zonas de estacionamento de duração limitada, o presidente da EMEP avançou que serão necessários cerca de 20 mil contos e que inicialmente o projecto será executado nos bairros de Palmarejo e Chã d´Areia.
O regulamento a ser aplicado, segundo adiantou, é igual ao regulamento do Platô, ou seja, 60 escudos por hora, mais o valor do IVA e 2300 escudos, um valor anual a ser pago pelos moradores, ressalvando neste sentido que a EMEP pretende promover campanhas de sensibilização sobre o funcionamento e a importância da criação de novas zonas de estacionamento para, justificou, evitar posteriores constrangimentos.
“Para se ter uma rua sinalizada, um parque de estacionamento e uma cidade disciplinada, temos que cooperar com as autoridades competentes e não criar problemas e cumprir as regras”, disse, afirmando que a EMEP tenta fazer o máximo para que a edilidade tenha infra-estruturas e um estacionamento organizado.
Mário Fernandes lembrou ainda que essa medida é aplicada não só na Cidade da Praia, mas também em todas as cidades modernas com crescimento de circulação de viaturas onde, reforçou, há problemas de estacionamento em que o poder local procura limitar estacionamento para garantir a segurança e aumentar o grau de mobilidade e acessibilidade no estacionamento.
Por: Inforpress