O ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, disse hoje que o risco de calamidade significa que há uma intensidade maior de propagação do vírus no País, por isso eleva-se o nível de protecção civil.
Paulo Rocha que falava à imprensa após a declaração do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, decretando a situação de risco de calamidade no País, explicou que essa posição visa evitar o risco de propagação, com medidas de carácter “mais restritivas”, nomeadamente a interdição dos voos inter-ilhas e das viagens de barco, para o transporte de passageiros.
Entretanto, deixou claro que o fornecimento de bens alimentares, bens de primeira necessidade e medicamentos “continuará normalmente”, mas que “as pessoas não poderão circular” por um determinado período, sendo esta “a melhor forma de combater o vírus”.
Contudo, alertou para necessidade de as pessoas seguirem todas as instruções das autoridades sanitárias, salientando que “o que se espera é que haja um aumento da consciencialização individual”, para que determinadas medidas possam ser adoptadas e, assim, minimizar esse risco de contágio.
Ulisses Correia e Silva anunciou hoje “situação de risco de calamidade” no País e mandou encerrar todos os serviços e empresas públicas, de sexta-feira, 27, a 17 de Abril, reforçando assim as medidas de combate ao novo coronavírus.
Cabo Verde registou até o momento quatro casos positivos do novo coronavírus, sendo três na ilha da Boa Vista e um na cidade da Praia. Entre os três casos positivos na ilha da Boa Vista, um resultou em óbito, o inglês de 62 anos.
Por: Inforpress