A contagem oficial de vítimas mortais na sequência do ciclone Idai, em Moçambique, subiu este sábado para 602. O número de pessoas afetadas também subiu e está agora acima de 1,5 milhões, anunciaram as autoridades.
Os dados são revelados pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e atualizam o último balanço, publicado na passada terça-feira. Há mais quatro vítimas mortais e o número de feridos mantém-se em 1.641.
Quanto ao número de pessoas afetadas, são agora 1,5 milhões (1.514.445). Este grupo inclui todos os que necessitam de algum tipo de assistência, que perderam a casa ou necessitam de alimentos.
Ao nível da assistência humanitária, os números registaram um ligeiro aumento: há 142.327 pessoas em centros de acomodação, 85 por cento das quais na província de Sofala, a mais afetada pelo ciclone.
Um quinto da população que está a receber assistência humanitária insere-se na classificação de grupos vulneráveis, em que se incluem grávidas e idosos.
Outros números recolhidos pelas autoridades continuam a subir: a contagem oficial indica que há 3.359 salas de aula danificadas e 263.181 alunos afetados.
O número de habitações totalmente destruídas – a maioria de construção precária – subiu para 111.163 e há 112.735 casas parcialmente danificadas.
O ciclone Idai atingiu grande parte do território moçambicano a 14 de março, tendo também deixado um rasto de destruição noutros países daquela região, incluindo o Zimbabué e o Malawi.
Por: Lusa





