Menos de duas semanas depois do atentado suicida na Arena de Manchester, o Reino Unido volta a ser alvo do terrorismo.
Na noite deste sábado na London Bridge e em Borough Market ataques causaram seis mortos e pelo menos 48 feridos. A polícia abateu três homens armados.
A noite de terror na capital britânica começou com a notícia de peões atropelados por uma carrinha branca na Ponte de Londres.
Depois de a violência ter alastrado a Borough Market, com civis esfaqueados, as autoridades acabariam por admitir tratar-se de um ato terrorista. Aos ataques da London Bridge e de Borough Market somou-se a notícia de um esfaqueamento em Vauxhall, mas a polícia afastou qualquer ligação entre este último incidente e o atentado.
Morreram seis pessoas. Perto de meia centena de feridos foram transportados para cinco unidades hospitalares de Londres. O mayor da cidade, Sadiq Khan, indicou que alguns dos feridos estão em “estado crítico”, pelo que se teme que o número de vítimas mortais possa aumentar nas próximas horas.
A polícia foi chamada pelas 22h08 locais a responder ao atropelamento na Ponte de Londres. O veículo usado neste ataque dirigiu-se em seguida ao bairro de Borough Market. Os ocupantes saíram da carrinha e apunhalaram várias pessoas, entre as quais um agente da polícia de trânsito, que ficou gravemente ferido no rosto e numa perna.
A polícia, lê-se num comunicado das autoridades, “reagiu rapidamente, enfrentando corajosamente três indivíduos que foram abatidos em Borough Market”. Em escassos oito minutos após o primeiro telefonema para as forças de segurança.
“Os suspeitos transportavam o que parecia ser coletes explosivos, que se revelaram falsos”, acrescentou a polícia londrina.
Este é o terceiro atentado a atingir a Grã-Bretanha em menos de três meses. A 22 de Março, um homem identificado como Khalid Masood, britânico convertido ao Islão, abalroou com um carro a multidão sobre a Ponte de Westminster, matando quatro pessoas. Apunhalou mortalmente um polícia antes de ser abatido.
A 22 de maio, 22 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em Manchester, quando Salman Abedi, jovem britânico de ascendência líbia, detonou a carga explosiva que transportava à saída de um espectáculo de Ariana Grande. A cantora, que tem previsto para este domingo um espectáculo solidário na mesma cidade, já reagiu ao ataque da última noite, dizendo “rezar por Londres”.
Fonte: RTP