Nas primeiras eleições presidenciais democráticas realizadas em Cabo Verde, em 1991, a taxa de abstenção foi de 38,6%, a menor ao nível das presidenciais. O vencedor foi António Mascarenhas Monteiro.
António Mascarenhas Monteiro, cinco anos mais tarde, foi reeleito e a taxa de abstenção foi de 54,3%.
Nas duas vezes que que Pedro Pires foi eleito chefe de Estado cabo-verdiano, a abstenção situou-se nos 48,3% na 1ª volta e 41,04% na 2ª volta, em 2001, e nos 41 por cento em 2006.
Há cinco anos, Jorge Carlos Fonseca foi eleito numa votação que teve 46,3 por cento de abstenção na primeira volta e 54,3 por cento na segunda volta, que igualou a maior taxa até agora nas presidenciais do país.
Ao nível das legislativas, a maior taxa de abstenção situa-se nos 45,8 por cento, registada no escrutínio realizado em 2006, e a menor em 23,98%, obtida em 2011.
Já nas autárquicas, a eleição em que a maior parte dos cabo-verdianos não foi às urnas (45,6%) foi nas primeiras, realizadas em 1991.
Relativamente à história eleitoral do país, a menor taxa de abstenção foi de 19,45 por cento, registada nas eleições autárquicas de 18 de maio de 2008.
Fonte: RTP
Presidenciais 2016: Maior taxa de abstenção na história eleitoral de Cabo Verde
A mais alta taxa de abstenção eleitoral aconteceu no passado domingo nas eleições presidenciais em Cabo Verde.
Jorge Carlos Fonseca venceu, à primeira volta, com com mais de 74% dos votos já escrutinados, num total de 92.178 votos. Albertino Graça conseguiu 22.5% (28.074) enquanto Joaquim Monteiro teve 3.4% dos votos (4.277).
Segundo os dados da CNE, com 96.9% das mesas apuradas, a taxa de abstenção situa-se em 64,3 por cento, a maior a nível de todas as eleições (presidenciais, legislativas e autárquicas) realizadas no país, seis de cada em 25 anos. Cerca de 127.246 (35.7%) foram votar e 229.328 (64.3%) ficaram em casa. Dos votantes, 1.596 (1.3%) votaram em branco e houve 1.105 (0.9%) foram considerados nulos.