Presidente da Assembleia Nacional repudia “acto de violência” porque não dignifica nem o Parlamento nem a democracia

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O presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, repudiou o “acto de violência” ocorrido na sexta-feira na AN que, segundo ele, não dignifica a função parlamentar e a democracia e apelou à serenidade e responsabilidade de todos parlamentares.

Jorge Santos, reagia assim, em nota enviada à Inforpress, sobre o confronto físico envolvendo os deputados do Movimento para a Democracia (MpD), Emanuel Barbosa e o seu colega Moisés Borges, do PAICV – Partido Africano de Independência de Cabo Verde.

Na mesma nota, o presidente da AN disse que já tomou “as providências para que todos os sujeitos parlamentares sejam partes activas na solução deste incidente e na salvaguarda da boa imagem e do prestígio que deve merecer o Parlamento, instituição representativa da Nação Cabo-verdiana”.

Jorge Santos apelou ainda a todos os cabo-verdianos para a necessidade de contribuírem todos para o reforço e a qualificação da democracia, como condição fundamental para o desenvolvimento, para a coesão social e preservação da boa imagem externa.

O deputado do MpD, Emanuel Barbosa e o seu colega Moisés Borges, do PAICV envolveram-se numa briga no perímetro da Assembleia Nacional.

O eleito do MpD, que sofreu um corte na testa, foi transportado para o hospital e suturado com dois pontos.

Depois deste incidente foi cancelada a 4ª reunião da Comissão Especializada de Relações Externas, Cooperação e Comunidade na qual Emanuel Barbosa iria participar.

Por: Inforpress