Carla Lima, presidente da Associação dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC), repudiou o acto de terrorismo que aconteceu hoje na França quando dois homens armados invadiram as instalações do jornal satírico Charlie Hebdo fazendo pelo menos 12 mortos e dez feridos.
Carla Lima afirmou ao DTudo1Pouco que este acto não foi só um ataque terrorista a vida humana mas sim também um ataque a liberdade de expressão da forma mais bárbara possível. “É um ataque à liberdade, à democracia ao direito que todos devem ter de expressar as suas opiniões. Acredito que foi uma tentativa de silenciar os jornalistas”, afirmou Carla Lima, que é jornalista da RCV.
A presidente da AJOC afirmou que a resposta, dos jornalistas, a esse acto deve ser condenar e manter firme na defesa da liberdade de expressão e de imprensa.
Perguntado se os jornalistas cabo-verdianos poderão estar sujeitos a estes tipos de actos, Lima apenas disse que tudo é possível em qualquer lugar e finalizou dizendo que os jornalistas cabo-verdianos devem estar atentos e não ceder nunca, nem um passo que seja em relação a liberdade de expressão.
O ataque, considerado ataque terrorista, aconteceu esta manha quando dois homens armados e encapuçados entraram no edifício do jornal e começaram a disparar. Entre as vitimas estão dois policias, que faziam a segurança do jornal, e vários jornalistas do Charlie Hebdo incluindo quatro dos maiores caricaturistas do jornal: Charb, Cabu, Wolinski e Tignous.