Segundo o Boletim de Farmacovigilância publicada pela Agência de Regulação e Supervisão de Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA), as perturbações ligadas ao consumo do álcool em Cabo Verde constituem uma das principais causas de morte.
Num relatório divulgado o Boletim de Farmacovigilância publicada pela Agência de Regulação e Supervisão de Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA) diz que Cabo Verde apresenta a percentagem mais alta de mortes associadas ao álcool entre os países lusófonos africanos (4%) e uma frequência também superior à média africana de perturbações ligadas ao consumo de álcool (6.9%).
A nova publicação diz que a utilização do álcool constitui, “pela elevada prevalência e transversalidade, um problema de saúde pública grave e com impacto significativo económico-social”.
O boletim da ARFA revela também que consumo excessivo de álcool tem sido considerado uma das principais causas de mortalidade e morbilidade a nível mundial e, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 3.3 milhões de mortes globais são devidas ao consumo excessivo do álcool.
De acordo com o periódico, a avaliação do impacto do álcool num determinado indivíduo pode ser influenciada por diversos factores nomeadamente pela natureza variável do consumo, pelas diferenças inter e intra individuais, como a idade, sexo e factores genéticos e diferenças individuais relativas à absorção do álcool.
Fonte: Inforpress
